Como tudo começou

Tudo começou em 1993, quando Florence Nierle-Lambercy, uma suíça de 18 anos, foi para Recife trabalhar como voluntária em uma fundação católica. Lá conheceu Micael, joalheiro morador da favela Vila Felicidade. Juntos, eles criaram um projeto de formação profissional para oferecer aos jovens da comunidade a oportunidade de aprender um ofício. A venda das joias ajudou a financiar o treinamento.

Depois foi o encontro com Maria, moradora da favela Vila Felicidade, que foi ponto de partida da escola Gabriela Feliz. Maria acolheu crianças de rua em sua casa, um pequeno quartinho. Ela os ensinou a ler e escrever. Para apoiar esta magnífica iniciativa, foi construída em 1995 uma sala de aula para 25 alunos. Para dar resposta à elevada procura, foi acrescentada uma segunda sala de aula um ano mais tarde. Depois uma cozinha, para oferecer uma refeição completa aos alunos. Um diretor brasileiro e quatro professores permitiram que a escola educasse cerca de cem crianças por dia durante mais de 15 anos.

Os fundos necessários para a realização destes projetos foram arrecadados na Suíça graças às famílias Lambercy e Beney, bem como a muitos amigos. Para formalizar esse grupo de apoio, foi criada na Suíça a associação “Brasil do Amanhã”. Nesse período, vários jovens suíços e jovens foram ao Recife para ajudar.

                                                                         

                                                        Maria e Florence Nierle-Lambercy em 1994, em frente à casa de Maria, com os primeiros alunos.

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